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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Introspecção em porque algumas pessoas desenvolvem dependência de drogas

Introspecção em porque algumas pessoas desenvolvem dependência de drogas

Published on June 21, 2011 at 1:15 AM · No Comments

Pesquisadores da Universidade de Cambridge identificaram estruturas cerebrais anormais no lobo frontal dos usuários de cocaína 'cérebros que estão ligadas a seu comportamento usando cocaína compulsivo. Suas descobertas foram publicadas hoje, 21 de Junho, na revista Brain.

Liderada pelo Dr. Karen Ersche, os pesquisadores em Cambridge analisaram os cérebros de 120 pessoas, metade dos quais tinha uma dependência de cocaína. Eles descobriram que os usuários de cocaína tiveram perda generalizada de massa cinzenta que estava diretamente relacionada à duração de seu abuso de cocaína (ou seja, quanto mais tempo eles estavam usando cocaína, maior será a perda de massa cinzenta), e que esta redução no volume foi associado com maior compulsão para tomar a cocaína.

Os cientistas também descobriram que partes do sistema de recompensa do cérebro onde a cocaína exerce a sua acção (gânglios da base) foram significativamente aumentados em usuários de cocaína, mas o tamanho do alargamento não foi relacionada à duração do uso de cocaína. Os pesquisadores acreditam que isso pode sugerir que as alterações no cérebro de recompensa abuso de cocaína sistema anteriores, possivelmente tornando esses indivíduos mais vulneráveis ​​aos efeitos da droga.

Dr Ersche, do Behavioural and Clinical Neuroscience Institute (BCNI) da Universidade de Cambridge, disse: "Esta pesquisa nos dá uma visão importante porque algumas pessoas são mais vulneráveis ​​à dependência de drogas não só que isso é importante para o desenvolvimento futuro de mais. intervenções terapêuticas eficazes para as pessoas que se tornaram dependentes de drogas, ele também irá informar melhores estratégias de prevenção da toxicodependência, em primeiro lugar. "

Cocaína, uma das drogas mais viciantes do mercado de drogas ilícitas, exerce seus efeitos sobre o cérebro, alterando a forma como uma pessoa pensa e sente. Pessoas viciadas em cocaína sentem uma necessidade, esmagadora incontroláveis ​​para a droga, mesmo em face das conseqüências aversivas.

Dependência de drogas: por que apenas algumas pessoas se viciam?

Dependência de drogas: por que apenas algumas pessoas se viciam?

Redação do Diário da Saúde

Dependência de drogas: por que apenas algumas pessoas se viciam?
Cientistas descobriram que a dependência, que acomete apenas um pequeno número de pessoas que usam drogas, é causada por uma perda de plasticidade no cérebro. [Imagem: Kasanetz et al./Science]

Plasticidade sináptica

Por que apenas algumas poucas pessoas que usam drogas tornam-se dependentes dessas substâncias?

Pesquisadores franceses acabam de descobrir que a transição de um uso comum para o vício pode resultar de uma deficiência persistente de plasticidade sináptica em uma estrutura-chave do cérebro.

Esta que é a primeira demonstração de que existe uma correlação entre a plasticidade sináptica e a transição para a dependência, foi demonstrada por Pier Vincenzo Piazza e Olivier Manzoni, do Neurocentro Magendie, em Bordeaux.

Anaplasticidade

Os resultados questionam a noção largamente aceita pelos cientistas de que o vício em substâncias químicas resulta de modificações cerebrais que se desenvolvem gradualmente com o uso das drogas.

A pesquisa demonstra que, ao contrário, a dependência pode vir de uma espécie de anaplasticidade, ou seja, da incapacidade das pessoas viciadas em contrabalançar as alterações patológicas causadas pela droga em seus organismos.

Biologia do vício

O consumo voluntário de drogas é um comportamento encontrado em muitas espécies de animais.

No entanto, por muito tempo os cientistas consideraram que a dependência - definida como o consumo compulsivo e patológico de drogas - seria um comportamento específico da espécie humana e da sua estrutura social.

Em 2004, contudo, a equipe de Piazza demonstrou que os comportamentos que definem o vício em seres humanos também aparecem em alguns ratos que se autoadministram a cocaína.

A dependência de substâncias químicas apresenta semelhanças surpreendentes entre os homens e os roedores - em especial o fato de que apenas um pequeno número de consumidores (ou de roedores) desenvolve a dependência das drogas.

O estudo do comportamento da dependência de drogas nesse modelo animal abriu o caminho para o estudo da biologia do vício.

Do uso normal para o vício

Agora, os cientistas estão relatando a descoberta dos primeiros mecanismos biológicos usados para a transição entre o uso regular, mas controlado, da droga, para uma verdadeira dependência da cocaína, caracterizada por uma perda de controle sobre o consumo da droga.

Comparando animais viciados e não-viciados em momentos diferentes durante sua história de consumo de drogas, a equipe descobriu que os animais que desenvolvem a dependência de cocaína apresentam uma perda permanente da capacidade para produzir uma forma da plasticidade conhecida como depressão de longa duração (ou LTD: Long Term Depression).

Depressão de longa duração

A depressão de longa duração refere-se à capacidade das sinapses (região de comunicação entre os neurônios) para reduzir sua atividade sob o efeito de determinados estímulos.

Ela desempenha um papel importante na capacidade de desenvolver novos traços de memória e, consequentemente, para demonstrar flexibilidade no comportamento.

Após um pequeno uso da cocaína, com pequena duração no tempo, a LTD não sofre modificações. No entanto, após um longo uso da droga, surge um défice significativo da LTD em todos os usuários.

Comportamento rígido

Sem esta forma de plasticidade, que permite que ocorram novas aprendizagens, o comportamento no que diz respeito à droga torna-se cada vez mais rígido, abrindo a porta para o desenvolvimento de um consumo compulsivo - o vício, ou dependência química.

O cérebro da maioria dos usuários é capaz de produzir adaptações biológicas que permitem compensar os efeitos da droga e recuperar uma LTD normal.

Por outro lado, o anaplasticidade (ou a falta de plasticidade) apresentada pelo viciados os deixa sem defesas e, consequentemente, o défice de LTD provocado pela droga torna-se crônico.

PORQUE É QUE AS PESSOAS CONSOMEM DROGAS?

PORQUE É QUE AS PESSOAS CONSOMEM DROGAS?

As pessoas consomem drogas porque querem mudar algo acerca da sua vida.

Aqui estão algumas razões para os jovens consumirem drogas:

  • Adequar–se
  • Escapar ou relaxar
  • Aliviar o aborrecimento
  • Parecer adulto
  • Revoltar–se
  • Experimentar

Eles pensam que as drogas são uma solução, porém as drogas tornam–se no problema.

Por muito difícil que seja enfrentar os problemas, as consequências do consumo de droga são sempre piores do que o problema que alguém está a tentar resolver com elas. A verdadeira resposta é conhecer os factos reais e não consumir drogas em primeiro lugar.

Como é que as Drogas funcionam?

As drogas são essencialmente venenos. A quantidade consumida determina o efeito.

Uma quantidade pequena é um estimulante (acelera–o) . Uma quantidade maior age como sedativo (abranda–o). Uma quantidade ainda maior age como veneno e pode matar uma pessoa.

Isto é verdade para qualquer droga. Apenas varia a quantidade necessária para alcançar o efeito desejado.

Mas muitas drogas têm outra dependência: elas afectam diretamente a mente. Elas podem distorcer a percepção do consumidor do que está a ocorrer ao seu redor. Como resultado, as ações da pessoa podem ser ímpares, irracionais, impróprias e mesmo destrutivas.

As drogas bloqueiam todas as sensações, e confundem as desejadas com as indesejáveis. Assim, enquanto são ajuda a curto prazo na resolução da dor, destroem a capacidade, o nível de alerta e perturbam o raciocínio de uma pessoa.

Os medicamentos são drogas que têm a intenção de acelerar ou retardar ou mudar algo sobre a maneira como seu corpo trabalha, tentam fazê–lo trabalhar melhor. Às vezes, eles são necessários. Mas eles são drogas: actuam como estimulantes ou sedativos, e em demasia podem matá–lo. Assim, se você não usa os medicamentos como se supõem que devem ser usados, eles podem ser tão perigosos quanto drogas ilícitas.

As Drogas afectam a Mente

Crédito fotográfico: Alamy

Normalmente, quando uma pessoa recorda algo, a mente é muito rápida e a informação vem–lhe rapidamente. Mas as drogas borram a memória, ao causar pontos em branco. Uma pessoa não consegue obter informações nessa confusão nebulosa. As drogas fazem a pessoa sentir–se lenta ou estúpida e causam–lhe fracassos na vida. E quanto mais falhas ele tem e a vida se torna mais dura, ele quer mais drogas para o ajudar a lidar com os problemas.

As drogas destroem a Criatividade.

Uma mentira sobre as drogas é que elas ajudam uma pessoa a se tornar mais criativa. A verdade é completamente diferente.

Alguém que está triste poderia usar drogas a obter um sentimento de felicidade, mas não funciona. As drogas podem levantar uma pessoa a um engodo do tipo de contentamento, mas quando a droga se dissipa, ela cai mais profundamente que antes. E a cada momento, o mergulho emocional é mais baixo e mais baixo. No final, as drogas vão destroçar completamente a sua criatividade.

Durante o tempo todo que estava drogado pensava que tinha controlo sobre a minha vida e que estava bem. Porém destruí tudo o que construira e lutara na minha vida. Cortei os laços com todos os meus amigos livres de drogas e com a minha família, portanto, não tinha amigos mas colegas de drogas. Todos os dias eu pensava numa coisa: o meu plano para conseguir o dinheiro que precisava para as drogas. Faria qualquer coisa possível para conseguir a minha anfetamina – era a única coisa na minha vida.”– Pat

Sentia que era mais divertida quando estava bebada. Logo depois de começar a beber, fui introduzida à marijuana. Mais tarde, quando estava a fumar marijuana na casa de um amigo, alguém puxou um saco de cocaína. “Snifar” cocaína tornou–se rapidamente um hábito diário. Roubava diariamente dinheiro do negócio dos meus pais e dos meus avós para sustentar os meus hábitos de álcool, cocaína, marijuana e LSD. Daí apresentaram–me OxyContin e comecei a consumi–lo regularmente. Aí entendi que estava dependente, ao consumir OxyContin diariamente. Precisava de algo mais forte e apresentaram–me a heroína. Nada me pararia de ficar “alta”. O meu vício estava a aumentar. E sempre que eu tentava livrar–me dele, a ânsia física impelia–me para mais.” – Edith

Por que é tão dificil falar sobre sexo?

Não é estranho a gente ver e ouvir tantas coisas ligadas ao sexo, em revistas, propagandas, TV, música e, mesmo assim, ainda se tem medo e vergonha de falar sobre esse assunto, principalmente os pais, que ainda ruborizam ao verem a curiosidade dos filhos frente a o tema.

Mas essa história não é de hoje. Desde muito tempo, tudo que era ligado ao sexo, corpo, relação sexual, órgãos genitais e prazer eram consideradas coisas proibidas, sujas e que deveriam ser evitadas. E essas idéias foram sendo passadas de pais para filhos. É por isso, que até hoje, quando se pergunta algo sobre sexo, nos sentimos como se estivesse fazendo alguma coisa errada.

Mas como a curiosidade e o interesse não passam, inventamos apelidos, piadas e brincadeiras para disfarçar o medo e podermos falar do assunto, afim de que nossas dúvidas sejam esclarecidas.

É provável que nossos pais, quando crianças, tiveram menos informações do que temos hoje. Esse assunto era ainda mais proibido do que na nossa criação atual. Por isso, não podemos cobrar dos nossos pais, coisas que eles não aprenderam, aliás, ninguém nasce sabendo sobre sexualidade, todo mundo tem que aprender. Se você perguntar aos seus pais como foi a criação deles, você entenderá porque eles agem assim.


Porque pais não falam de sexo com os filhos?

•Medo de que os filhos percam o respeito que tem por eles;
•Ainda acham que sexo é feio;
•Pensam que o assunto não é para criança;
•Acham que a conversa pode aumentar a curiosidade dos filhos e ai começarem a namorar mais cedo.

São várias as razões pelas quais os pais não dão abertura para o assunto em casa. Isso varia de acordo com a educação que tiveram. O pior disso é que, se os pais escondem, inventam ou ficam bravos quando os filhos querem saber algo sobre sexo, os filhos passam a evitar falar com eles sobre esse assunto. Passam a procurar respostas com amigos, olhando revistas, filmes que nem sempre dão as respostas mais corretas.

Essa atitude dos pais faz com que os filhos achem que falar de sexo é proibido e que está ligado somente aos órgãos sexuais e à relação sexual. Porém, é preciso procurar entender os pais e, unir-se a eles na busca da verdade. Essa é a única forma de esclarecer as dúvidas e poder viver mais feliz com a nossa sexualidade.

Pq a maioria dos homens tem nojo de fazer sexo oral na mulher?

Quando estamos com tesão , o nojo não vai pro espaço?

Olhe as respostas no link abaixo:

http://vejasobre.com/pq-a-maioria-dos-homens-tem-nojo-de-fazer-sexo-oral-na-mulher

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Marcha da Liberdade

A Marcha da Liberdade é um movimento que une muitas entidades e movimentos sociais em torno de uma pauta em comum: fazer valer a Constituição Brasileira em um trecho que diz “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”.

Acreditamos que a liberdade de expressão é base de todas as outras: de credo, de assembléia, de posições políticas, de orientação sexual, de identidade de gênero, de ir e vir, de resistir. E exatamente por isso marchamos coletivamente, pois defendemos autonomia sobre nossos corpos e não aceitamos imposições normativas de gênero ou sexualidade!

Para as entidades, organizações e movimentos LGBT e de Diversidade Sexual, marchar por liberdade significa lutar pela livre manifestação de nossa sexualidade, independente de como ela se represente, seja dentro de siglas ou não! Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Heterossexuais precisam ter o direito de amar, desejar, e gozar como bem entenderem! E com quem quiserem, desde que haja consenso entre ambas as partes.

Somos condicionadas a padrões de performances de gênero e incitadas ao ódio e aversão a determinados grupos e práticas sexuais. O Projeto Escola sem Homofobia, recém vetado por nossa presidenta, é resultado de um intenso e criterioso processo com vistas a fazer do ambiente escolar um espaço realmente inclusivo, democrático, capaz de preparar as pessoas para a diversidade em geral. A evasão escolar da população LGBT é comprovada em diversos estudos e pesquisas, por isso o Estado Brasileiro precisa desenvolver ações que visem diminuir o preconceito que gera a discriminação e a violência por orientação sexual e identidade de gênero no ambiente escolar.

Infelizmente, são altos também os índices de agressões físicas e homicídios contra a população LGBT, esse quadro pode ser minimizado com a criação de uma legislação que proteja essas pessoas. O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006 é uma alternativa para coibir as práticas homofóbicas e visa garantir a segurança da comunidade LGBT ao criminalizar a discriminação contra a livre expressão de sexualidade e de identidade de gênero. Tal proposta tem encontrado muita resistência em setores conservadores do governo e sociedade o que só contribui para perpetuar os valores machistas e homofóbicos no País.

A liberdade de nenhum grupo ou indivíduo pode significar liberdade para oprimir outra pessoa, independente de expressão do seu desejo, do uso que ela faça do seu corpo e de sua performance de gênero.